A Virgem Maria aparece em Maculuva, Moçambiquehe
A aparição da Virgem Santa
no dia 2 de fevereiro de 1958
IGREJA DE JESUS, JEHOVA, NUNGUNGULU
RESUMO SOBRE
A HISTÓRIA DA APARIÇÃO DE
NOSSA SENHORA A VIRGEM MARIA
A SANTÍSSIMA MÃE DE NOSSO SENHOR
JESUS CRISTO
A THAÍME CHAMUSSE MACULUVA
(MUNJENGANE)
A 02 DE FEVEREIRO DE 1958
A História da Aparição:
Decorria o ano de 1958. No mês de Janeiro, no dia 26, uma sexta-feira, uma estranha estrela, rasgando o céu, no sentido Oeste para Este, foi vista por muita gente na região de Maculuva e em todo o Distrito de Zavala. A impressão deixada pela estrela foi de que a mesma fora cair no Oceano Índico, depois de ter provocado um grande abalo da terra.
Durante o tempo que se seguiu, o aparecimento da estranha estrela foi largamente comentado naquela região, e não só. Uma semana depois da visão da estrela, também numa sexta-feira, dia 2 de Fevereiro de 1958, já à noitinha, cerca das 19.30 horas, na Localidade de Maculuva, manifestou-se a glória de Deus numa aparição de cinco vultos, sendo: Nossa Senhora, a Virgem Maria, Mãe de Jesus Cristo, (identificada com um bebé), e três Anjos negros.
O homem escolhido para testemunhar a aparição foi Thaíme Chamusse Maculuva, mais conhecido por Munjengane.
Quem era Mujengane?
Foi um simples camponês, residente da aldeia de Maculuva, irmão do Chefe de Terras de Maculuve. Dedicava-se à medicina tradicional, fazendo consultas e administrando medicação tradicional. Era casado e pai de dois filhos, um rapaz e uma rapariga. Dias antes da visão Munjengane havia brigado com a esposa, a qual se refugiara em casa dos pais.No dia 2 de Fevereiro de 1958, Munjengane decidira seguir a esposa para com ela fazer pazes. Conseguiu convencê-la a regressar à casa, entretanto ela decidira fazê-lo apenas no dia seguinte, 3 de Fevereiro.
Foi nestas circunstâncias que Munjengane decidiu regressar sozinho para sua casa, na noite do dia 2 de Fevereiro de 1958. E, eis que, cerca das 19:30 horas, já próximo da sua residência, cerca de 300 metros de sua casa, fechou-se-lhe o caminho e Munjengane encontrou-se com uma estranha comitiva: A Santíssima Virgem Maria, identificada com um bebé, e 3 Anjos negros.
A Santíssima Virgem encontrava-se sentada numa espécie de esteira ou pano branco, entre duas pequenas árvores, localmente conhecidas como m’neve e m’tondo. A cerca de 6 metros de distância, estavam sentados em cadeiras individuais os 3 Anjos negros, num cenário bastante solene.
Munjengane, a partir do momento que vislumbrou o cenário, sentiu que os objectos ligados ao seu curandeirismo, pendurados no seu corpo, dançavam e se desprendiam do seu corpo, desaparecendo de seguida.
Munjengane perguntou, então: Quem são vocês que me fecham o caminho?
Ninguém respondeu.
Repetiu a pergunta por mais duas vezes, não obtendo resposta.
Decidiu, então, fazer uma continência gentilmente, ao que a comitiva correspondeu com outra continência.
Apesar da noite, o sítio estava misteriosamente iluminado.
Seguindo os costumes locais, ajoelhou-se para saudar a estranha comitiva.
Diálogo Entre Munjengane e a Virgem Maria:
Munjengane: Nós estamos bem. Apenas têm acontecido muitas mortes estranhas que nos têm preocupado.
Nossa Senhora (interpretada por um Anjo negro): Cale-se! Vês-nos? Achas que somos mortos? O mortal és tu, cujo corpo é diferente do nosso.
E assim iniciou-se a conversa do século, talvez do milénio, entre Nossa Senhora, que falara em língua estranha, interpretada para Chi-Txopi por um dos Anjos negros, com o vidente Munjengane ajoelhado, em sinal de respeito.
A conversa havida entre Nossa Senhora, Maria a Virgem, e Munjengane, resumiu-se no seguinte:
Nossa Senhora: O que viram de admirável nesta terra?
Munjegane: Vimos uma estrela que cruzou o céu e foi cair na água.
Nossa Senhora: Isso era um sinal do Céu. Anunciava este fenómeno. Anunciava a nossa visita.
Munjengane: Só podia ser assunto do Céu.
Nossa Senhora: Tu estudaste?
Munjengane: Não, não estudei.
Nossa Senhora: Bendito sejas, bendito sejas, bendito sejas tu, pela mensagem que te vamos confiar.
Munjengane ficou em silêncio.
Nossa Senhora: Tu rezas?
Munjengane: Não, não rezo.
Nossa Senhora: Deves vir aqui todos os dias, de manhã e ao pôr-do-sol, rezar neste lugar.
Munjengane: Como irei fazê-lo, se não sei rezar?
Nossa Senhora: Nós te ensinaremos a rezar. A tua oração deve ser assim, deve ser esta: Deus nos Céus, o Soberano Senhor na Terra. Amen. Do original Txopi: Txizimu Chiku Nzumani, M’Kulukumba a hawa Mafuni. Amen.
Munjengane agradece a lição, prostrando-se.
Nossa Senhora: Quantos filhos tens?
Munjengane: Tenho 2 filhos, 1 rapaz e uma rapariga, chamados: José Banganhane Taímo Maculuve e Maliane Taímo Maculuve.
Nossa Senhora: Nós somos mensageiros do Céu. Viemos trazer uma mensagem importante. Já basta que o povo seja aldrabado e explorado - diz Deus. O poder não mais deve-se comprar.
Munjengane fica em silêncio.
Nossa Senhora: “Ordeno-te, Munjengane, que vás dizer a todas as autoridades, brancas e negras, o sucedido. Dizer que estiveste connosco, e transmiti-las direitinho a mensagem que te deixo.
“Já basta de aldrabar e colonizar o povo. O fim da colonização e exploração está próximo. O poder não mais deverá ser comprado, e o povo deverá ter direito à sua auto-determinação.
“Este lugar será Santuário para todas as raças e para todas as crenças. Deverão todos vir rezar aqui, neste lugar.
“Este lugar será uma espécie de Igreja de todos, para todos os filhos de Deus. Aqui se invocará fortemente o nome de Deus e do Seu Filho, Jesus de Nazaré, nascido em Belém, Redentor de toda a humanidade.
“Esta será a Igreja de Jesus, do Jeová Todo-Poderoso.
“E eis que virei reinar sobre todos os povos”.
Munjengane verga ao peso da responsabilidade que lhe é dada e responde: “Ninguém acreditará em mim.”
Um dos Anjos levanta-se e arranca da árvore m’neve uma folha. Depois a Santíssima Virgem responde:
Nossa Senhora: Aquele que não acreditar em ti, será a mim que descrê. Será como aquela folha. Será arrancado e morrerá.
Munjengane estremece e fica calado.
Nossa Senhora: Os teus filhos, depois de ti, serão testemunhas do acontecido e do encontro que tiveste connosco. E para servir de testemunho, nós vamos escrever nas tuas costas a mensagem dirigida ao Governo. Esta escrita será a prova incontestável de que estiveste connosco. Mas, advertimos-te que só daremos o poder de decifrar a tal mensagem a um único ser humano. Convidamos-te a tirar a camisa.
Munjengane obedece, levanta-se, tira a camisa e aproxima-se.
Um Anjo negro levantou-se e escreveu nas costas de Munjengane a mensagem. Munjengane contou depois como tendo sentido que o Anjo escreveu duas linhas.
Terminado o diálogo, uma espécie de nave espacial desceu ao local. Nossa Senhora, a Virgem Mãe de Cristo, entrou nela através de uma escada. Cada um dos 3 anjos, por sua vez, dobrou a sua cadeira e entrou na nave. Esta desapareceu, e a escuridão da noite voltou para o local.
Estava tudo consumado. Na Localidade de Maculuva se manifestara a glória de Deus para a humanidade, e um homem levava nas costas uma mensagem escrita. Este homem, era Thaíme Chamusse Maculuve, conhecido mais tarde por Munjengane, um Mensageiro de Deus.
Munjengane humble the weight of responsibility that is given to him and says: ” No one will believe me”.
An Angel gets up and take a leaf of the tree. After the Virgin Mary answered: Who does not believe you, he will disbelieve me. It will be like that leaf. He will be pulled up and die“. Munjengane shudders and says nothing .
Our Lady: Your children, after you, will be witnesses of what happened and the meeting you had with us. And for a testimony, we will write on your back the message to the Government. This writing is undeniable proof that you were with us. But we warn you that we will only be able to decipher the message to such a unique human being. We invite you to take your shirt off .
Munjengane obeys , gets up , take off his shirt and approaches.
A black Angel stood up and wrote on the back of Munjengane the message.
Munjengane later recalled how having felt that Angel wrote two lines.
After the dialogue, a kind of spacecraft came down in that place. Our Lady, the Virgin Mother of Christ, entered it through a staircase. Each of the three angels, in turn, folded his chair and went into the ship. This disappeared and the darkness returned to the place.It was all finished. In Locality of Maculuva had manifested the glory of God to mankind and a man carrying a written message on the back. This man was Thaime Chamusse Maculuve, later known by Munjengane, a Messenger of God .
Atitudes das Autoridades Coloniais:
As autoridades coloniais não conseguiram decifrar a mensagem. O homem com poderes especiais, chamado pelas autoridades para decifrar a mensagem, foi um médico branco, português. Seu nome era Acácio Ramos, médico de Zavala e Inharrime, com residência em Inhambane.
Esta mensagem ficou propriedade das autoridades coloniais, as quais nunca a divulgaram. Entretanto, como consequência, e para silenciarem o Mensageiro que Deus escolhera, prenderam-no, torturaram-no e o assassinaram. O intuito das autoridades coloniais era silenciar Deus e negar aos moçambicanos a sua identidade.E, assim, o milagre da Aparição da Santíssima Virgem a este lugar nunca mais foi divulgado. A mensagem escrita pela Santíssima Virgem permaneceu no segredo das autoridades coloniais.Os colonizadores nunca acharam que Maculuva podia ser um Santuário igual, ou com paralelismo à Aparição de Nossa Senhora em Fátima, na Cova de Iria, a 3 pastorinhos, Lúcia, Francisca e Jacinto.
Atitude das Autoridades Moçambicanas:
Conforme vontade manifesta pela santíssima Virgem e os 2 Anjos negros, o local da Sua Aparição é um Santuário onde uma comunidade de fiéis preserva o espírito de adoração ao Deus Celestial que é Soberano Senhor do Universo, e por quem todas as autoridades que governam este País são constituídas.
Anualmente, no dia 2 de Fevereiro, uma enorme multidão de fiéis de diversas denominações, entre nacionais e estrangeiros vindos de diversos cantos do mundo, peregrina no local, em adoração a Deus e em gratidão pela Aparição da Virgem, rogando para si as bênçãos divinas.
Apesar da consumação da vontade manifesta pela Santíssima Virgem, o local e o mistério da Sua Aparição continuam desconhecidos pelas autoridades que, desde 1975, têm sido constituídas por Deus para governarem os destinos de Moçambique e do seu povo. Até hoje, apenas um Governador Provincial e um Administrador Distrital visitaram o local, ambos em momentos eleitorais, para pedirem orações da comunidade local para o sucesso do Partido FRELIMO e sua governação.